MÉTODO PARA DETERMINAR A DEMANDA DE NUTRIENTES DO CAFEEIRO

INTRODUÇÃO
O seguinte modelo visa suprir uma necessidade importante da cafeicultura brasileira, dado o vazio de informações sobre a dose de nutrientes nas recomendações oficiais dos principais estados produtores de café (Minas Gerias e São Paulo), principalmente levando em conta as altas produtividades alcançadas atualmente. Esta é uma das causas do fornecimento de quantidades exageradas de nutrientes, com um desperdício material e financeiro que se agrava ao se ter em consideração que parte significativa do custo de produção de café no Brasil é atribuída aos fertilizantes, uma vez que grande parte do nitrogênio e potássio, exigidos em maior quantidade pelo cafeeiro, são importados.

A presente invenção é uma ferramenta para determinar a dose dos nutrientes para o café arábica (Coffea arabica L.) produzir e se desenvolver com menos risco econômico e ambiental. O método permite obter a demanda de nutrientes por plantas de café, especificamente a quantidade necessária para a produtividade esperada, mais a demanda do acréscimo vegetativo anual (parte de caule, ramos e folhas), em função da quantidade de frutos.

APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO

Esta tecnologia aplica-se no campo da agricultura, mais precisamente na determinação da dose de nutrientes para o cafeeiro produzir frutos e vegetar sem desperdício, auxiliando os profissionais do setor, como cafeicultores, agrônomos e consultores técnicos.

Figuras - 1. Marcações feitas na planta do cafeeiro, para que se possa avaliar o acréscimo anual da massa vegetativa.

2. Esquema representativo da vegetação anual em função da carga de frutos.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO

Área: Agropecuária; Alimentos; 0006/2018

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - USP

Protegida sob o nº: BR102019002078-4

APOIO E FOMENTO: processo nº 2017/00315-2, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”