INTRODUÇÃO
O condicionamento ácido dentinário tem se mostrado um procedimento seguro e com boa adesão imediata em protocolo adesivo restaurador de resina composta odontológica. Os sistemas adesivos apresentam uma limitação da difusão dos monômeros de resina no interior da rede de colágeno. Isto resulta em infiltração incompleta na parte inferior da camada híbrida, propiciando fibrilas colágenas desprotegidas, que são suscetíveis à degradação enzimática pelas metaloproteinases de matriz (MMPs) presentes nas fibrilas colágenas dentinárias. Apesar de fisiologicamente serem inativas dentro da dentina, podem ser ativadas pela ação do ácido fosfórico. As MMPs são endopeptidases presentes na dentina que contribuem para a organização e mineração da matriz dentinária. Estas enzimas endógenas são expressas como enzimas inativas (zimogênios), e podem ser ativadas em pH por volta de 4,5, promovendo assim a degradação das fibras colágenas e de componentes da matriz extracelular. Sendo que os condicionadores ácidos contemporâneos apresentam pH baixo, o que propicia a ativação das MMPs.
A presente invenção incorporou os agentes naturais Quitosana e Epigalocatequina-3-galato, no ácido fosfórico 35%, gerando propriedades capazes de minimizar a ativação das MMPs da dentina ao condicionamento ácido, e proteger/reforçar as fibrilas do colágeno presente na dentina, propiciando maior adesividade e longevidade às restaurações de resina composta odontológicas.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
Aplicado na atividade clínica em tratamentos odontológicos. Empresas fabricantes de produtos odontológicos.
Figura: Imagem representativa do produto.
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Saúde e Cuidados Pessoais - 0017/2017 - FORP Polo Ribeirão Preto e Bauru
Pedido de Patente protegida sob o nº: BR102018005634-4 foprado@usp.br
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