INTRODUÇÃO
Assim como qualquer outro material utilizado em um procedimento cirúrgico, o fio de sutura precisa estar estéril a fim de se reduzir o risco de infecções no período pós-operatório. Os métodos mais comuns de esterilização empregados atualmente são feitos através da utilização do óxido de etileno ou da radiação ionizante por raios gama. Além destas técnicas, o processo de esterilização através de autoclave, com a aplicação de temperatura, pressão e umidade, elimina os microrganismos presentes nos materiais e instrumentos a serem utilizados pelos cirurgiões e são mais acessíveis.
O fio de poliamida (náilon) monofilamentar, um material extensivamente utilizado em suturas cirúrgicas por sua biocompatibilidade e alta resistência, quando esterilizado em autoclave, pode sofrer alterações em suas propriedades físico-químicas, como a redução no comprimento, aumento de diâmetro, e consequente aumento em sua elasticidade, o que pode inviabilizar sua utilização.
Desta forma, a presente invenção tem como objetivo manter o fio de náilon tensionado durante a autoclavagem, de modo a preservar suas características físicas sem provocar variações geométricas e/ou mecânicas na sua estrutura.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
O dispositivo serve para auxiliar no processo de esterilização de fios de sutura destinados principalmente a procedimentos cirúrgicos ortopédicos veterinários em pequenos e grandes animais. A vantagem da invenção está na possibilidade do cirurgião poder escolher o diâmetro (espessura) do fio de sutura de acordo com a necessidade do procedimento cirúrgico e, principalmente, poder ter uma opção mais viável e econômica de esterilização com o uso de autoclave na própria clínica ou hospital.
Figuras - Invenção montada com o fio de náilon (A), autoclave (B) e procedimento cirúrgico com uso do fio de poliamida (C).
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Saúde e Cuidados (Humanos e Animais); 0037/2019
Faculdade de Ciências, Zootecnia e Engenharia de Alimentos – USP
APOIO E FOMENTO: processo 2018/02039-5. Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (FAPESP). “As opiniões, hipóteses e conclusões ou
recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) Polo Pirassununga
autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”. alelima@usp.br
Patente protegida sob o nº: BR 10 2020 009914-0 www.patentes.usp.br