PRODUÇÃO DE COQUETEL ENZIMÁTICO SACARIFICANTE E SEU USO

INTRODUÇÃO

Há, anualmente, toneladas de resíduos agroindustriais que são queimados ou deixados no solo, de forma que agravam o efeito estufa, com apenas uma quantidade mínima sendo utilizada em relação ao total. Nesse contexto, no Brasil, os resíduos gerados na cultura de feijão chegam a ser equivalentes à quantidade produzida.

A presente tecnologia, portanto, propõe a utilização desses resíduos para realizar o cultivo de Aspergillus brasiliensis em palha de feijão, visando a obtenção do coquetel enzimático, e, por fim, o uso do referido coquetel para otimização da sacarificação de resíduos, preferencialmente, de bagaço de cevada. O bagaço de cevada apresenta alto teor de açúcares redutores obtidos, dado seu alto percentual de celulose e hemicelulose, sendo assim, uma biomassa factível de uso durante a sacarificação da presente invenção, apresentando bons resultados nesse aspecto.

Imagem Ilustrativa – Processo de produção das enzimas pela A. brasilienses cultivado em palha de feijão, extração das enzimas e sacarificação dos resíduos pelo coquetel obtido. Autoria própria.

DIFERENCIAL

A tecnologia propõe o uso de resíduos indutores para a produção interna de enzimas, pensando na hidrólise da biomassa vegetal por cepas fúngicas, de forma que a produção do coquetel e a aplicação deste para a obtenção de altas concentrações de açúcares redutores, portanto, propõe um processo atraente do ponto de vista econômico, social e ambiental.

APLICAÇÕES E PÚBLICO –ALVO

A tecnologia a ser incorporada em agroindústrias se insere no campo da biotecnologia, no campo de processos de preparação de compostos ou composições, servindo como ferramenta nos campos da Agropecuária, Alimentos, Energia e Outros.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO

Área: Agropecuária, Alimentos, Energia, Outros; 0093/2020

Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP

APOIO E FOMENTO: CAPES, n° 04697212606; FAPESP, n° 2017/09000-4; CNPQ, n° 301963/2017-7. “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”.

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