INTRODUÇÃO
Como consequência do crescimento populacional e do avanço da tecnologia farmacêutica, observou-se um grande aumento na produção de poluentes químicos sintéticos, que podem ser, pelo menos parcialmente, descartados no meio ambiente. Dessa forma, o impacto ambiental com substâncias ambientais. devido à crescente possibilidade de contaminação da água consumida pela população, tem despertado interesse na comunidade científica.
Para garantir a manutenção da saúde do consumidor é necessário um rígido controlde de qualidade no fornecimento de água, entretanto, não há um procedimento simples para a detecção de poluentes emergentes. Dessa forma, a presente invenção busca solucionar as limitações no campo técnico em questão através do desenvolvimento de um sensor eletroquímico, com design em forma de caneta (pen sensor), avaliado para a detecção de bisfenol-A, para a determinação de poluentes emergentes, sem empregar técnicas sofisticadas e de alto custo.
Dentre as vantagens da presente invenção, é possível destacar que são sensores de simples manuseio e podem ser facilmente operados, tanto por profissionais da área de saneamento como qualquer operador não especializado; o resultado da análise de detecção pode ser obtido rapidamente, em minutos; os sensores possuem custo reduzido e possibilitam análise qualitativa e quantitativa de poluentes emergentes; e podem ser utilizados como marcador de monitoramento para as amostras contaminadas com poluentes emergentes.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
A tecnologia serve como ferramenta na área de Saúde e Cuidados (Humanos e Animais), mais precisamente, na área de dispositivos de detecção e monitoramento de analitos. Ademais, o dispositivo e a metodologia de detecção podem ser disponibilizados em unidades de Estação de Tratamento de Água (ETA), Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), ou em laboratórios de análise química e empresas de controle de qualidade.
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Saúde e Cuidados (Humanos e Animais); 0078/2020
Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP)
APOIO E FOMENTO: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), nº 2016/01919-6; “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”.
Registro sob o nº: BR102020024363-2 Polo São Carlos
inovacao@sc.usp.br
www.patentes.usp.br