Introdução O mercado de protetores solares cresce a cada ano. Estima-se que o Brasil seja responsável por 23% do mercado de proteção solar do mundo. A exposição da pele à luz solar ocasiona uma série de mudanças biológicas e fisiológicas, cujos efeitos vão do envelhecimento prematuro da pele, passando pela alteração na pigmentação e podendo alcançar o melanoma. Na década de 90, tornou-se comum o uso de óxidos em filtros solares inorgânicos, tanto por sua acessibilidade quanto por sua baixa irritação à pele. Os óxidos de uso mais frequente à época, entretanto, apresentam ação fotocatalítica, indesejável nas formulações. Uma alternativa aos óxidos na formulação de protetores solares é o uso fosfatos de cério. | |
Objetivos
A tecnologia consiste no uso de fosfatos de cério para formulação de protetores solares, devido ao alto ponto de fusão, baixa solubilidade e elevada estabilidade química de tais nanopartículas, sem ação fotocatalítica, o que favorece a proteção à radiação solar e ultravioleta. Além disso, são apresentados os processos de obtenção e estabilização dos fosfatos de cério.
Aplicações e público alvo
Indústria cosmética e farmacêutica;
Informações Adicionais
Desenvolvida na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP). O pedido de patente está depositado e disponível para licenciamento ou parceria com a USP para desenvolvimento industrial.
Estágio de desenvolvimento
Patente registrada sob n° PI 0801782-4