OBTENÇÃO DE BIOPIGMENTOS A PARTIR DE RESÍDUOS E USO EM POLÍMEROS TERMOPLÁSTICOS

INTRODUÇÃO

Há, no Brasil, uma grande produção de resíduos agroindustriais que já foram testados na produção de biopigmentos, mas que carecem de utilização. A presente tecnologia se propõe a viabilizar a utilização desses resíduos para obtenção de biopigmentos e sua posterior incorporação em poliméricos termoplásticos, de forma que se apresenta como alternativa aos colorantes utilizados atualmente e que produzem compostos tóxicos, nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.

Para a obtenção dos pigmentos produzidos microbiologicamente, há o cultivo e fermentação dos resíduos, que existem em grande quantidade e variedade no Brasil, dada a produção agroindustrial existente. Com isso, a invenção propõe a aplicação destes pigmentos no processamento de materiais poliméricos termoplásticos e sua aplicação em suportes cerâmicos, dando um fim produtivo e biodegradável aos resíduos e incorporando-os à indústria de pigmentos.

DIFERENCIAL

Além da obtenção dos pigmentos produzidos microbiologicamente, por cultivo e fermentação a partir dos resíduos agroindustriais, a tecnologia engloba a pigmentação de polímeros termoplásticos e aplicação em suportes cerâmicos, oferecendo uma melhora na cadeia de valor no panorama de biorrefinaria, já que traz um meio para reutilizar esses resíduos de forma ambientalmente adequada.

Imagem Ilustrativa – Biopigmentos suportados considerando-se a combinação de suportes (A, B e C). Fonte: próprio autor.

APLICAÇÕES E PÚBLICO –ALVO

A tecnologia a ser incorporada na agroindústria, se insere no campo da obtenção de biopigmentos, servindo como ferramenta em biorrefinarias, assim como na indústria de polímeros.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO

Área: Outros; 0003/2021

Escola de Engenharia de Lorena – USP

APOIO E FOMENTO: CAPES, n° 88882.379253/2019-01; CNPQ, n° 141462/2019-1; CNPQ, n° 142100/2017-0; FAPESP, n° 2017/05851-0; CONACYT, n° 2018-000037-01EXTF-00101; CNPQ, n° 303943/2017-3. “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”.

Protegida sob o nº BR 10 2021 020212 2