INTRODUÇÃO
Feridas são consideradas um problema de saúde pública. Só no Brasil estima-se que sejam gastos aproximadamente U$1 bilhão ao ano com feridas crônicas que podem levar à imobilidade, ansiedade, depressão e, em muitos casos, amputação. Deste modo, a presente tecnologia possibilita o desenvolvimento de novas terapias que podem ser usadas como meio para diminuir danos causados por má cicatrização ou não cicatrização da pele.
Os nanocarreadores lipídicos apresentam uma combinação de antioxidantes capazes de pontecializar a eficácia um do outro e controlar o potencial oxidativo da ferida, evitando a sua contaminação bacteriana e sendo comparável ao desempenho de dois ou mais produtos convencionais combinados. Devido à sua dispersão líquida, os nanocarreadores são muito versáteis, podendo ser incorporados a sprays, géis e filmes intumescíveis. Ademais, o sistema desenvolvido é composto por materiais de baixo custo, mas com propriedades interessantes para a restauração cutânea, além de ser obtido por meio de um processo de produção simples, podendo ser acessível a um grande número de pacientes e utilizado por sistemas públicos de saúde.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
A tecnologia serve como ferramenta de apoio no setor industrial farmacêuticoe farmoquímico, na área de Saúde e Cuidados (Humanos e Animais), visando o tratamento de um problema de saúde pública negligenciado como as feridas.
Figura - 1. Nanocarreadores(A) e filmes contendo nanocarreadores ativos(B); 2. Comparação da penetração cutânea dos antioxidantes quando incorporados no nanocarreador livre (modificado com alginato, NC-ALG ou quitosana, NC-Q) ou adicionado ao filme em pele íntegra ou danificada com uma incisão linear.
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Saúde e Cuidados (Humanos e Animais) 0010/2018 ICB - USP Polo São Paulo
Patente protegida sob o nº: BR102018073592-6 alelima@usp.br
APOIO E FOMENTO: processo nº443549/2014-1; 2013/16617-7, www.patentes.usp.br
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
“As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”; CNPq.