INTRODUÇÃO
As perdas econômicas causadas pelos parasitas em bovinos, no Brasil, foram estimadas em uma base anual de aproximadamente U$30 bilhões, o que torna urgente a descoberta de novos alvos para o desenvolvimento de fármacos de uso veterinário. Portanto, a rentabilidade da atividade pecuária pode ser aumentada se for sanada a questão da infectividade do gado.
Sabendo disso, a tecnologia descreve um método de utilização do receptor serpentino PfSR25 para um potencial medicamento parasiticida que pode ser usado, por exemplo, para o tratamento da malária bovina, entre outras doenças veterinárias, tais como anaplasmose e neosporose.
O agente etiológico da forma mais agressiva da malária, o Plasmodium falciparum, invade as hemácias e reside dentro do vacúolo parasitóforo, sofrendo várias mudanças durante seu desenvolvimento. O parasita é capaz de perceber o ambiente em que se encontra e elaborar respostas celulares adequadas, as quais envolvem secreção de proteínas, crescimento e diferenciação celular. Por isso, o referido receptor pode ser útil para um medicamento parasiticida potencial, visto que é um sensor de cátion monovalente capaz de modular a sinalização de Ca2+ nos parasitas, tornando-os, dessa forma, mais sensíveis à morte induzida por fármacos contra a malária, tais como cloroquina e piperaquina.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
A presente invenção insere-se no segmento de biotecnologia, tratando-se de método de uso de um receptor serpentino PfSR25 para um possível medicamento que pode tratar a malária dentre outras doenças bovinas, tendo como público-alvo empresas de biotecnologia, biomédica, e a indústria farmacêutica e veterinária.
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Agropecuária 0083/2017 Instituto de Biociências de São Paulo
Patente protegida sob o nº: BR 102018009345-2
APOIO E FOMENTO: processo nº 2011/51295-5, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”
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