DERIVADOS DE 2-OXAZOLINAS: PROCESSO DE PRODUÇÃO E ATIVIDADE ANTIFÚNGICA.
Hélio Alexandre Stefani; Kelly Ishida; Cristiane Barbeiro; Luis M. Zaravia;
Introdução
Estima-se que mais de 1,7 bilhão de indivíduos sofram de infecções fúngicas, desde as superficiais até as sistêmicas. Embora a maioria seja infecções de pele ou mucosas, de rápida resposta à terapia antifúngica, há uma minoria invasiva e/ou crônica , de difícil tratamento e diagnóstico, que frequentemente acometem pacientes hospitalizados, ou com imunossupressão, causando a morte. Os fungos, também, são os principais responsáveis por doenças em plantas e pelo processo de deterioração de alimentos. A presente invenção desenvolveu um produto com matéria prima de baixo custo que pode ser utilizado no controle de doenças fúngicas em animais ou humanos, ou como conservante na indústria alimentícia.
Objetivos
Além de atuar no controle de doenças fúngicas, mostrando melhor atividade antifúngica do que o Fluconazol, pode também atuar como conservante alimentício. Essas moléculas possuem alto rendimento e curto tempo de reação, uma vez que a síntese depende de apenas 3 passos reacionais, diferentemente da rota atualmente conhecida para derivados oxazolinas.
Aplicações e público alvo
A tecnologia serve como ferramenta de apoio na área de Saúde e Cuidados (Humanos e Animais), no combate às doenças causadas por fungos. Além disso, também pode ser aplicada nos setores de Agropecuária e Alimentos.
Estágio de desenvolvimento
A figura acima apresenta um fungo que coloniza tecidos queratinizados, como o cabelo, causando dermatofitoses.
Área: Saúde e Cuidados; Agropecuária; Alimentos
Patente protegida sob o nº: BR102017023661-7
Universidade de São Paulo
Faculdade de Ciências Farmacêuticas.